sexta-feira, 16 de junho de 2017

Sozinha na balada!

por H. Thiesen 

Para uma mulher sair “sozinha” é uma epopeia. Em pleno século XXI, basta irmos a uma balada, que o retrocesso é evidente, retornamos ao machismo de outrora.
Numa balada, a lógica que impera, com os devidos significados, observações e sensibilidade masculina, é a do “sozinha ou acompanhada”.
O significado de "mulher sozinha” é “sem homem”. Ou seja, mulher não tem o direito de ficar sem um. Aliás, na prerrogativa imperante masculina, toda mulher quer estar com um homem, ou no mínimo está ansiosa pela companhia de um macho. A bem da verdade, para os baladeiros de plantão (diga-se garanhões de plantão), se mulher está sozinha, com certeza está à procura de um homem, por mais que mostre desinteresse por eles, está se fazendo de difícil ou fingindo que está bem, tentando enganar-se, mas de qualquer forma, querendo muito e com urgência, uma companhia dotado de badalos no meio das pernas.
- Oi!- Oi!- Tudo bem
- Tudo bem!
- Você está sozinha?
- Não, estou com amigas!
- Ah! Então não está acompanhada?
- Não falei que estou com as amigas?
- (Risos) Não, não... Eu quis dizer namorado?
- Não, não tenho namorado!
- Prazer... Carlos Augusto!
Homem não tem jeito, se ela não tem namorado é sinal aberto para ele se atirar de cabeça. Na cabeça masculina, ela não tem direito de querer ou não querer, o que existe de fato é o estar sozinha ou acompanhada e se está sozinha, está louca por um macho.
- Oi, como vai?
- Bem!
- Posso saber seu nome?
- Pode, mas não estou muito a fim de papo!
- Falo sério!
- ( Sorriso amarelo)!!!
- Por que? Você está acompanhada?
- Não!
- Posso te fazer companhia?
- Cara, eu só estou dançando, me divertindo!
Sozinha ou acompanhada, na balada tudo se resume a isso! Será que em sã consciência, uma pessoa não pode se divertir, dançar e ouvir música do jeito que ela quer, sem ser importunada?
Mas não ficamos só nisso, tem os insistentes e inconformados, caso clássico e corriqueiro:
- Olá, qual o seu nome?
- Sandra?
- Prazer, Elton!
- É...
- Podemos conversar...
- Já não estamos conversando?
- Claro... Isto é... sim, mas eu queria te fazer uma pergunta!
- Ok, pergunte!
- O que você acha de ficarmos junto?
- Olha... na verdade não estou a fim!
- Por que? Você tem namorado?
- Você perguntou se eu queria ficar com você?
- Sei... Como uma mulher tão bonita pode ficar sozinha assim?
- Como falei, não estou a fim! Simples assim!
- E o que você vai fazer sozinha a noite toda?
- Ora, o que eu estava antes de você chegar: Me divertindo com os amigos!
- Pensa bem, comigo você vai se divertir muito mais!
- Bem... Eu fui bastante clara, ou quer que eu desenhe?
- Calma!
- Com licença!
- Espera, desculpe!
- Não tem que se desculpar!
- Fui rápido demais, né?! Vamos mais devagar, conversamos mais um pouco, sem pressa, o que você acha?
- Com licença!
- Oh gata, não te faz de difícil!
Não entendo, quem disse aos homens que, quando as mulheres dizem “não”, elas estão se fazendo de difíceis? Será possível que a palavra "não" tem outro significado na lingua deles?
Porém, para mim o mais detestável e que não passa na minha garganta é o punheteiro, que está sempre pronto com o pau na mão e com cara de tarado.
- Oi, podemos conversar?
- Não!
- Por que?
- Por que não!
- Está acompanhada?
- Estou com a minha namorada! Oi amor!
- Interessante, gostei disso! (Com os olhos brilhando, um sorrisinho safado e o pensamento estampado na cara: - Duas lésbicas lindas, é hora do show! Hoje eu me dou bem! Tesudas)
Mulher sozinha na balada (diga-se: sem macho do lado), sofre!

No banheiro do metrô

por H. Thiesen 

Em 1996, eu estava cursando relações públicas, em uma universidade bem conceituada na Região Metropolitana de Porto Alegre, todos os dias usava o metrô para me deslocar, um meio rápido e barato, além de proporcionar oportunidades para conhecer muitas pessoas e para uma paquera, se houvesse possibilidade.
Numa manhã, eu embarquei na estação de costume e de cara vi uma morena deliciosa. Ela era da minha altura, baixinha como eu, morena-clara, cabelos lisos e caídos nos ombros, seios volumosos, os quais se deixavam mostrar exuberantemente pelo decote da blusa preta, a bunda era deliciosa, quadris largos e cintura fina, pernas grossas e que marcavam a silhueta na saia branca. A pele bronzeada, unhas bem feitas e discretas.Seu rosto demonstrava uma mulher decidida, sobrancelhas bem feitas, boca bem desenhada, nariz afilado e os olhos amendoados.
- Uma deusa - eu pensei!
Ela estava com a cabeça abaixada, enterrada em meio aos livros, lendo e as vezes fazia algumas anotação. Comecei a procurar um jeito para me aproximar, não podia deixar escapar a chance. Afinal, uma mulher deste porte, não é qualquer dia que encontramos. Já me via com a boca naqueles seios, sentia a maciez da sua pele nas minhas mãos, queria sentir o seu calor, descobrir os seus segredos de fêmea.
O trem estava um pouco lotado e eu estava em pé, como ela embarcou antes de mim, estava sentada. Me aproximei e parei perto, quase de frente para ela. Queria ter uma ideia para poder falr alguma coisa, iniciar uma conversa. Levantei meus livros, abri o estojo, peguei uma caneta e fiz que lia algo, estava esperando uma oportunidade. Quando em uma curva o trem deu um solavanco, fingi que a caneta caiu da minha mão e disfarçando, joguei-a sobre os seus livros. Ela juntou a caneta, me olhou e com um sorriso maravilhoso, a alcançou para mim. Eu estendi a mão agradeci, pedi desculpas e devolvi o sorriso.
A esta altura a lotação do vagão diminuiu e sobro uma vaga de frente para ela, sentei e continuei a admirar aquele monumento feminino. Ela levantou a cabeça, me olhou e eu deu uma piscada, ela sorriu.
- Meu Deus! Ela retribuiu!
Estava lançada a cantada, era apenas uma questão de tempo, para saber se ela seria capaz de notar as minhas intenções e eu faria de tudo para que ela soubesse.
A estação da universidade era a próxima e eu só pensava naquele corpão. Levantei do banco e deixei cair alguns livros.
- Puta que pariu! - Exclamei alto.
Ela levantou-se, me ajudou a juntar os livros, pegou-os, me entregou e disse:
- Você é bem atrapalhadinha, não?
Juro que tive vontade de pular pela janela do trem. Mas, para o meu alívio, ela continuou puxando conversa:
- Você estuda o que?
- Relações Públicas, e você?
- Eu medicina, pra falar a verdade, estou me especializando em pediatria.
- Legal, trabalhar com crianças é ótimo. Sou a Helena e você?
- Ah! Prazer, meu nome é Aline.
- Vai desembarcar?
- Sim, acho que estudamos no mesmo lugar.
- É parece!
- Faz tempo que você cursa?
- Estou quase terminando o curso, no meio do ano que vem eu me formo.
- Eu termino este ano.
O trem parou, abriu as portas e desembarcamos. Caminhamos pela plataforma e subimos a escada rolante.
- Vem sempre neste horário? Perguntei.
- Nem sempre, hoje eu me adiantei um pouco.
- Ah! Por isso que não havia te visto ainda.
- Vou ter que pegar o ônibus integração, você também.
- Sim, vou para lá, mas acho que não é o mesmo.
- É verdade, os cursos são bem afastados.
- Olha fica com meu telefone.
- Tá certo, eu te ligo, acho que nós duas queremos isso. Tchau!
- Tchau, me liga mesmo!
Sinceramente, eu fiquei surpresa! Não esperava ouvir algo assim. Eu já estava a costumada a paquerar mulheres e sempre as coisas eram bem difíceis, as vezes a paquera durava dias e não rendia nada ou se as minhas intenções fossem notadas elas se afastavam. Sei lá, o preconceito tem disso: "Que pena, é bonitinha mas é sapatão!"
Bem, não importa. O que importa é que ela ligou e combinamos um encontro na manhã seguinte, na Estação do Metrô, quem chegasse primeiro esperava a outra.
A noite eu não consegui dormir, imaginando aquele corpão nos meus braços. Só em pensar fiquei excitada e como não poderia deixar de ser, a siririca rolou solta a noite inteira.
Na manhã seguinte, acordei cedo, estava ansiosa, tomei um banho demorado, abusei do Anaïs Anaïs, tomei um café, fiz o make up com todo o cuidado, coloquei a minha melhor roupa, uma daquelas que eu me sentia muito mais sexy, uma blusa frente-única de seda bordo, que por trás deixava parte dos seios a mostra e os mamilos eriçados, uma calça leg branca, quase transparente, calcinha fio dental, também branca e minúscula, um sapato de salto branco. Para falar a verdade, eu fiquei uma legítima vagabunda, como a vizinhança, melhor as fofoqueiras da rua onde moro, me apelidaram naquela época (hehehehe!!!)... Eu sempre cuido para ser bem qualificada por onde passo! Bom, pelo menos, acho que os vizinhos não possuem a mesma opinião que as esposas! Eu tenho uma opinião, se dizem que sou, então sou PUTA mas, isso já faz parte do passado, dei a volta por cima, hoje as mal-amadas quando me veem, ficam com inveja:
- Lá vai a aeromoça, tá sentada na grana! (Coitadas! Oh inveja! Dizem que Deus não mata, mas achata!)
Voltando ao assunto, naquele dia resolvi ir de carro à faculdade e esperá-la na estação, se fosse o caso, teríamos como nos deslocarmos (uma mulher prevenida... né?), ou indo direto, nos deslocarmos para o motel mais próximo.
Cheguei na estação, estacionei o carro, subi para o primeiro andar e fiquei esperando ela chegar, próxima as escadas rolantes.
O trem parou, abriu as portas, corri o olhar para a plataforma de desembarque, achei Aline dentro de um pretinho básico, que não deixava escoar a sensualidade dela. Peguei o celular e liguei para ela, dizendo que estava a aguardando no primeiro andar. Ela olhou para o alto e eu abanei, logo fui identificada por ela. Ela subiu, não poderia faltar os beijinhos no rosto (três precisamente, um de cada lado do rosto, coisa de gaúchas!) e ela me disse, com os olhos brilhando:
- Nossa, não parece nem um pouco com a menina desastrada!
Eu respondi:
- Ah! Aquela menina é a Helena quando está vislumbrada!
Ela me sorriu e entendeu o que eu queria dizer, naquele momento eu soube que ela tinha a certeza de que eu a queria. Eu já não me aguentava mais de tesão!
Para quebrar um pouco o clima e deixar as coisas acontecerem mais naturalmente, disse-lhe que precisava ir ao banheiro, ela me acompanhou, entramos. Estávamos somente nós duas, ainda era cedo e o movimento era pouco. Abri a bolsa, peguei o batom e comecei a maquiar os lábios. Senti a sua mão acariciar as minhas costas, fechei os olhos e respirei fundo:
- Você é linda e doce Helena!
- Eu...
Ela me fez um sinal, colocando o dedo indicador sobre sua boca e me pedindo silêncio, sua mão escorreu por baixo da minha blusa e alcançou um dos meus seios, com a outra mão segurou o meu rosto e o virou, me oferecendo sua boca para um beijo. Eu me virei e a beijei com volúpia, nossas línguas se encontraram, nossas salivas se misturavam, nossas respirações se tornaram ofegantes, denunciando o momento de intenso tesão. Entramos para um dos cubículos de vaso sanitários, fechamos a porta e nos entregamos uma a outra. Ela abriu os laços que prendiam minha blusa, escorregou pelo meu pescoço, beijou os meus ombros e chegou aos seios, beijou-os, mordeu-os e sugou os meus mamilos deliciosamente. Eu segurava a sua cabeça e mordia meus lábios para não deixar escapar gemidos mais altos. Ela ergueu-se, enfiou sua língua em meu ouvido, meu corpo estremeceu e um calafrio o percorreu. Nos beijamos novamente, enquanto isso eu levantei seu vestido e com uma das mãos acariciei sua buceta. A umidade na calcinha denunciava a sua excitação. Ajeitei a mão, baixei a calcinha e senti os pelos bem aparados, escorreguei meus dedos ao encontro do seu grelo, minha mão entro no meio das suas pernas e segurei sua buceta deliciosa, quente e úmida. Ela me abraçou com força, gemeu e respirou fundo, despiu-se, deixando-me ver os seios fabulosos, eram grande e firmes, as auréolas redondas e escuras e os mamilos pediam uma boca quente, saboreei aqueles biquinhos, lambi-os, mordisquei-os e finalmente os suguei. Desci pela sua barriga e sem cerimônia coloquei minha boca sobre a sua buceta, sugando aquele suco delicioso e doce. Ela se abria para mim, deixando-me explorar aquela doce intimidade. Eu sugava seu grelo e sentia na língua o sabor daquela mulher sedenta. Sem demora ela gozou e suas pernas se contraíram, parecia que suas forças faltavam, agarrou-se a mim e suas unhas cravaram em minhas costa. Foi um orgasmo delirante e silencioso, abafado pelos dentes a morder a sua própria boca. Virei-me, deixei que sentasse no vaso sanitário, levantei uma perna e ofereci a minha boceta para que ela chupasse, sem nenhum pudor ela abocanhou a minha xana, sugou-a, lambeu-a e mordeu-lhe os lábios vaginais, com tanta volúpia e vontade que eu não aguentei muito tempo e gozei em sua boca. Minhas pernas amoleceram e deixei-me encostar na porta. Ficamos assim, as duas extenuadas por alguns minutos. Ouvimos barulho, alguém havia entrado no banheiro, aguardamos quietas que saísse. Nos beijamos, colocamos as roupas, saímos do cubículo. Nos lavamos e nos maquiamos novamente.
Uma mulher que cuidava da limpeza entrou:
- Vocês? Ué, eu não vi ninguém entrar, a pouco eu entrei, o banheiro estava vazio...
- Oh tia, não viu entramos pela porta! Disse-lhe Aline.
Saímos as duas rindo muito. Fomos para o meu carro, e depois para a faculdade.
Houveram outras vezes e quem sabe... Eu conte para vocês!

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Pauzudo ou Cerebrudo

por H. Thiesen

Constantemente lemos por aí a polêmica pergunta:
- Tamanho é documento? Ou... Qual a importância do tamanho do pinto?
Geralmente a maioria das mulheres, preferem opinar dizendo que, é melhor um pequeno brincalhão, do que um grande bobalhão ou ainda, que preferem homens inteligentes.
Bem, eu penso diferente e digo sim, tamanho é documento!
Calma, vamos aos poucos!
Claro que nós sempre daremos preferência para homens que saibam pensar, querendo ou não eles são mais envolventes, chamam mais a atenção e a conversa flui naturalmente. Mas, existem diversos tipos de inteligência, ela pode ser científica, artística, linguística, psicológica e sensual, entre outras. Se recorrermos à história, encontraremos personalidades que fizeram uso da inteligência largamente, teremos entre essas personalidades, Isaac Newton, Albert Eisntein, Maurice Ravel, Leonardo Da Vinci, Sigmund Freud, Carl Jung, Ferdinand de Saussure, Jean-Jacques Rousseau, pessoas extremamente inteligentes, mas delas não se sabe nada sobre suas vidas sexuais, no máximo Freud arriscou-se com teorias, onde quase todos os problemas humanos possuem origem na repressão sexual e mesmo assim, nunca se soube se ele era ou não um bom amante. Por outro lado, Giacomo Casanova e Lord Byron, usaram da inteligência para passarem à história, como dois dos melhores conquistadores de mulheres, não é necessário falar muito sobre eles, a não ser que eram extremamente sedutores e conheceram durante as suas vidas, um número respeitável de mulheres. Casanova muito mais do que Byron, usou da sua inteligência sensual, apesar de ter formação eclesiástica, Byron adquiriu seu poder sensual, pelas vivências e viagens que fez.
Desta forma, afirmar que inteligência é sinônimo de "bom-de-cama", não é muito correto, talvez ela seja no máximo um complemento para a sedução. Ora, se assim fosse, aqueles primeiros citados, que usaram as suas inteligências para descobertas, artes, teorias, etc, seriam indubitavelmente bons amantes, mas a história conta o contrário, são tidos como bons amantes, os segundos, que usaram da sua inteligência para despertar a sua sensualidade. Mas... Alguém sabe dizer se todos eles eram bons de cama, tinham pênis pequeno ou grande?
A inteligência de um homem é isso, faz com que ele passe a se destacar dos demais e desperta nele o seu poder de sedução, pois é capaz de envolver e captar as atenções para si. Porém, isso não quer dizer que ele seja um exímio amante, ele pode ser no máximo, bom de papo e fazer propaganda enganosa. A inteligência é sem dúvida nenhuma essencial antes do sexo, ou seja, na mesa do bar, no restaurante, no dia-a-dia ou durante uma conversa, por que é ela, a grande responsável pela conquista.
Já falamos um pouco sobre inteligência, chegou a hora de falar sobre o pequeno brincalhão e o grande bobalhão.
Sexólogos, psicólogos e demais "ólogos" e "eutas", fazem questão de deixar claro, que o tamanho do pênis não importa para a maioria das mulheres, mas eu particularmente penso diferente, acredito que isso é algo muito pessoal, uma questão de preferência e de anatomia. Há mulheres que preferem menores, outras os maiores e existem mulheres anatomicamente tão pequenas, que o menor dos pênis é capaz de causar desconforto, assim como, há homens com pênis pequeno que causam desconforto à parceira, muito mais do que um outro, com pênis enorme. É questão de jeito, de cuidado, de experiência! Costumo dizer que há pênis que machucam muito! "Pequenos" desesperados que ficam batendo cabeça na entrada e "grandes" medidores de profundidade que levam o útero até a garganta. 
Seriam estes os bobinhos e bobalhões? Creio que sim!
Na minha opinião, excetuando-se os problemas anatômicos e para esses a solução é mais complicada, o tamanho sempre será documento, desde que o homem saiba o que está fazendo, seja o seu pênis pequeno ou grande.
Por outro lado, como não importa se há mulheres que preferem os maiores e mulheres que preferem os menores? Se há mulheres que vibram, só de pensar, que irão para a cama com um grandão e mulheres que fogem deles por que lhes causam desconforto?
Cá entre nós, alguém conhece alguma mulher que fantasia fazer sexo com um "anjinho barroco"? Qual mulher ao conhecer um cara torce para ele ter um "pirulito"? Muito mais fácil é, encontrar mulheres que torcem para não encontrar um "pé de mesa" pela frente! Falando a verdade, já soube de muitos relacionamentos que acabaram, por que os pintos eram muito pequenos ou muito grandes! Casos clássicos, nos quais os proprietários dos pintos, não dominam e não conhecem a ferramenta que possuem!
Mas, o que um homem deve saber na hora do sexo? Isso depende da sua inteligência? Se depende, como um homem simplório poderá ser bom de cama? Se a inteligência é o que importa, todo homem com formação é bom de cama? Claro que não!  Como eu falei acima, a inteligencia é apenas um dos elementos para a sedução e a performance sexual independe dela. Sensualidade, sexualidade e inteligência não são sinônimos, nem mesmo garantem momentos de sexo satisfatório, pois tudo durante o ato sexual é uma questão de sensibilidade. Opa! Sensibilidade? Sim, é ela a grande responsável, para que o ato sexual seja prazeroso e satisfatório. Não adianta ser sensual, inteligente e um acrobata na cama, se não possuir um mínimo de sensibilidade e achar que só por para dentro e bombar forte resolve todos os problemas.
Muito ouvimos por aí, que as mulheres gostam de homens com pegada e o que mais existe é homem pensando que ter pegada é fazer sexo com força, meter forte e com velocidade. Será que é isso mesmo? É lógico que não! Aquilo que as mulheres tem no meio das pernas não é um pilão! Um homem com pegada é aquele que faz a mulher sentir que ele domina a situação e mostra segurança, seja na hora do carinho ou do "vamos ver"!
Então? O tamanho importa? Claro que sim, as mulheres tem as suas preferências, seja pequeno, médio, grande ou grosso, mas você pode dar um jeito e deixar essa importância em segundo plano!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Tesão à flor da pele

por H. Thiesen 

Acordei com o corpo banhado de suor, o cansaço e a preguiça tomavam-me. Creio que estive sonhando, ainda um pouco tonta notei que meu corpo queimava e um desejo ardente me dominava.
Acordei sozinha, sentia-me abandonada e enraivecida. Se alguém estivesse alguém do meu lado, daria tudo o que pedisse. Cansei de lutar contra os meus pensamentos, contra a dor do desejo, que teimava arder no meio das minhas pernas. Adormeci novamente e sonhei!
Sonhei que eu estava sendo caçada e meu faro de caça acuada, alertava-me de um perfume estranho. Meus olhos de caça assustada, me deixavam na espreita e avistavam no meio de brumas, um caçador vigoroso em diligência no meu encalço. O perfume, o medo e a beleza do caçador, me excitaram e, desejei ser caçada.
Era uma noite que eu não sei qual, não sei se um dia ainda ela será e nem mesmo sei se ela virá. A mim pouco importa, se tudo foi sonho ou se um dia realidade se tornará.
Importa-me apenas, que eu era uma fera acuada, na espreita, em busca de uma oportunidade ao bote.
Meu corpo estremeceu, sobreveio-me vontade enorme e o meu desejo tornou-se devastador. Entre as brumas e os arbusto eu me escondia e fugia. Procurava uma maneira de virar o jogo e passar de caça à caçadora.
O caçador com a sua astúcia, deixou-me confusa e me alcançou e tombei. Tombei nos seus braços e senti a potência das suas mãos me imobilizando e me tomando para si. Senti gosto dos seus lábios nos meus. Um beijo macio, com calor, com ardor e avassalador. Suas mãos trêmulas e fortes, deliciosas e prazerosas, percorreram o meu corpo e o seu abraço me dominou instantaneamente.
O nossos calores tornaram-se um só e nos envolveu numa explosão de ardor e desejo que já era enorme, multiplicou-se em intensidade. Nos entregamos a um duelo, de um lado a fera, com unhas e dentes, mordendo e arranhando, do outro o caçador, dominando-a e domando-a.
A fome e a sede aumentaram e a fera, que tenho por dentro, foi dominada e deixou-se possuir. Porém possuída, também possuiu o caçador e teve para ela a sua língua, que a lambia e a explorava e por onde passava deixava molhado. O ar carregou-se de sussurros e gemidos, o cheiro do sexo selvagem, emanou-se por todos os cantos. Deliciados um pelo outro, a caça e o caçador, uniram-se e fundiram-se em um só.
Devagar, com cuidado, lentamente de fora para dentro e dentro para fora. Num beijo incendiaram e alucinaram os sentidos e ato que era terno, em instantes tornou-se selvagem. Os corpos ardiam com o ritmo, os sexos se completavam com a cadência.
O beijo, o desejo, o fogo, a caça e o caçador, a fera e o macho, eu e você!
Os corpos roçando, um recebia e o outro invadia, mas nos deleitávamos e explodimos!
Tua seiva jorrou e estremeci, eu gozei, você gozou e nos gozamos!
Ainda pude sentir teu jorro, quente e viscoso, escorrer de dentro de mim!
Acordei novamente, suada e molhada, tonta e cansada.
Incrédula, mas saciada e com o corpo em êxtase.
Procurei por você e não te encontrei ao meu lado. Tudo fora um sonho!
Um sonho tão bom, que eu não quero esquecê-lo. Levantei e decidi escrever.
Sempre que escrevo, algo acontece comigo, nunca é igual, as palavras fluem e os versos rimam, com uma destreza tamanha, uma loucura. Hoje é diferente, está mais fácil ainda, sinto uma vontade imensa para escrever, até parece que eu te ouço, que não sou eu quem escrevo, que  apenas anoto e transcrevo.
Algo me diz, que não foi só um sonho, algo me diz que você ainda está por aqui! Pois ainda sinto o meu tesão à flor da pele!